A suavidade do Justo e do Insano... Precisa ser mantida...
Contatos rápidos com momentos de felicidade
Interagindo com o nosso futuro cada dia mais
Sentindo passar pelas nossas mãos cada escolha
Que nos trás águas divisoras, sem que possamos escolher dividir.
Cada escolha tem uma consequência, e sabemos delas
Nós não podemos enganar o destino, ele que vive nos ludibriando
A resposta para todas as perguntas sempre esteve dentro de nós
Mas a pergunta certa para alcançar cada resposta esteve sempre com ele... O destino.
A crença mostra que quanto mais otimista és, mais tempo permanece embolando a linha do destino
Enquanto isso o destino desenrola você e te tem na mão
As palavras vão saindo, e nós, ao vermos, ficamos apenas sorrindo...
E quem lê, sabe que veio de um lugar, onde nós mal nos conhecemos.
E pouco a pouco vamos superando a nós mesmos...
Dando assim uma solução ao nosso bolo, desfiando linha por linha e descobrindo o futuro
Enquanto o destino se complica vendo que chegamos nós a conclusão
O escritor descobre que quem domina o destino é ele.
-----------------------------------------------------------------
Em homenagem a uma pessoa que virá a acompanhar o blog....
Escrever... É a arte da libertação, e da auto-descoberta.
Fique bem.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Ode ao sofredor
Enquanto o momento não passa, sentimos uma imensa dor no peito
Esse momento tarda a passar e é o nosso peito que arde com um fogo em combustão
O momento que dificilmente passa trás consigo milhares de agonias humanas
Aquele instante interminável em que estamos solitários e amargurados na infinita solidão.
As vozes da irmandade não nos falam mais
O som que antes nos acompanhava fielmente agora foge de qualquer aproximação derradeira
A canção que outrora adorávamos cantar dessa vez parece ter ficado repetida
E a mão amiga não nos trás mais som de presença ao tocar no ombro.
E paulatinamente nos deitamos nossas cabeças nos nossos travesseiros e nos sonhamos distantes
Uma vez mais a cada dia que se passa a esperança de que algum dia alguém nos buscará pela mão e nos levará a um lugar lindo
Hoje a fé ainda é pouca, mas já podemos até ver o lugar, um lindo céu azul, com nuvens brancas as quais nós pisamos, flores que flutuam ao seu lado e são também suas, pessoas sorridentes que querem te abraçar
Daqui a pouco na verdade estaremos lá, abraçando nossos antigos conhecidos de branco, que nos passaram com um toque leve sobre o peito a paz eterna.
Coloque-se a conhecer, coloque-se a caminhar sobre uma trilha divina por meio das florestas que sorriem e te oferecem frutas
Ponha-se a dançar com ursos que te abraçam e levemente te carregam nas costas
Proponha-se a deixar que as cobras dancem para você enquanto você tem um almoço com seus irmãos
E deixe sua imaginação te levar embora para um enorme castelo onde vive uma linda princesa a sua espera.
Nesse mundo mais mágico, os mais antigos reis irão admitir sua opinião sobre seus enormes reinos de fantasias
Ali naquele plano, seres elevados irão concordar que passastes por coisas na vida as quais eles mesmos não aguentariam
Aperte a mão de quem lhe agradece a companhia
E não pare de sonhar nunca, com um lugar tão lindo e tão perfeito, que existe sim, lá no céu ou em outro planeta, mas que o tempo todo, só existe porque você acredita nele.
Acorde e veja que no fundo, foi só mais um sonho
Volte a sentir a solidão da vida, sentir o peso do mundo nas costas
Faça tudo aquilo que você sabe que ninguém mais faria, mas no fim do dia
Volte a dormir e sonhar com o lugar em que todos dançam e cantam esperando por você.
sábado, 13 de outubro de 2012
The Chosen One
E é falando um pouco de tudo, que eu ajudo as pessoas a descobrirem que elas e inclusive eu não sabem nada sobre mim.
A chamada, a contagem regressiva, o canto, o soneto, o poema, a canção, a letra dos passos, a voz, as leis. Ouve-se tudo do lado de fora da porta de casa. Enquanto quieto, meditando, com os olhos fechados e longe do mundo, eu enxergo o som dos passos que saem dos pés atormentados das dores, como se a batida contra o chão, fosse um urro de dor pedindo para que parasse.
Quando sentado na praça, em silêncio, sozinho, solitário, percebo o céu que não para de se movimentar em volta do globo da minha cabeça, as nuvens levemente mechem-se e deixam suas justa-posições para que outras nuvens possam conhecer o meu solo, o plano, o lugar por onde eu caminho, a trilha que vai tecendo as linhas da minha vida.
Meus olhos ficam vidrados nas pessoas que do outro lado da rua caminham, as que nem sabem que eu existo, as que desconhecem os meus motivos, aquelas pessoas que violam as minhas regras, e me vejo olhando pelos olhos delas para a praça, eles enxergam as árvores, sempre verdes com as suas copas repletas de folhas graciosas que balançam ao inacreditável violar dos ventos, conseguem ver também o chão não cimentado, feito com a terra da pura natureza, marrom de uma cor antes dificilmente vista na grande cidade, mas as pessoas não conseguem sentir que ali, existe uma pessoa, elas se perderam, os seres humanos, não tem mais trilha, eles não possuem mais o direito de estar em um lugar observando as outras pessoas ou contemplando os céus, eu não existo para aqueles que se incomodam com a minha existência.
Então eu entro em transe, eu surto, eu não me desligo desse mundo, e entro em contato com a minha alma, ela me dizendo que eu preciso fazer algo, que é necessário que eu lembre essas pessoas, de que os céus, tem de despertar um desejo no ser humano. Tenho que lembra-los que o amor é a benção dos condenados, é a mão de Deus sobre o homem que ora, e ter uma alma, é uma certeza, mas encontrar a alma gêmea, tem uma condição extraordinária, é ter um amigo, é ter um amigo.
Quem nesse mundo, há de ficar sozinho quando tem um amigo?
Quem aqui há de se sentir solitário quando se é amado por alguém?
E tanta gente vive nesse buraco, nesse aperto de chegar ou não o dia 30 do mês.
Eu disse a minha alma, que eu aceitaria o seu pedido.
Ela me pediu, para amar, encontrar os meus amigos que por aí estão perdidos, que eu falasse com Deus, que eu procurasse fazer o ciclo do mundo, voltar a rodar nos céus novamente.
A verdade é que existe algo no céu, e eu acredito que seja a nossa própria alma. Me disseram que era isso, e que eu mesmo, precisava voltar a enxergar as nuvens.
A chamada, a contagem regressiva, o canto, o soneto, o poema, a canção, a letra dos passos, a voz, as leis. Ouve-se tudo do lado de fora da porta de casa. Enquanto quieto, meditando, com os olhos fechados e longe do mundo, eu enxergo o som dos passos que saem dos pés atormentados das dores, como se a batida contra o chão, fosse um urro de dor pedindo para que parasse.
Quando sentado na praça, em silêncio, sozinho, solitário, percebo o céu que não para de se movimentar em volta do globo da minha cabeça, as nuvens levemente mechem-se e deixam suas justa-posições para que outras nuvens possam conhecer o meu solo, o plano, o lugar por onde eu caminho, a trilha que vai tecendo as linhas da minha vida.
Meus olhos ficam vidrados nas pessoas que do outro lado da rua caminham, as que nem sabem que eu existo, as que desconhecem os meus motivos, aquelas pessoas que violam as minhas regras, e me vejo olhando pelos olhos delas para a praça, eles enxergam as árvores, sempre verdes com as suas copas repletas de folhas graciosas que balançam ao inacreditável violar dos ventos, conseguem ver também o chão não cimentado, feito com a terra da pura natureza, marrom de uma cor antes dificilmente vista na grande cidade, mas as pessoas não conseguem sentir que ali, existe uma pessoa, elas se perderam, os seres humanos, não tem mais trilha, eles não possuem mais o direito de estar em um lugar observando as outras pessoas ou contemplando os céus, eu não existo para aqueles que se incomodam com a minha existência.
Então eu entro em transe, eu surto, eu não me desligo desse mundo, e entro em contato com a minha alma, ela me dizendo que eu preciso fazer algo, que é necessário que eu lembre essas pessoas, de que os céus, tem de despertar um desejo no ser humano. Tenho que lembra-los que o amor é a benção dos condenados, é a mão de Deus sobre o homem que ora, e ter uma alma, é uma certeza, mas encontrar a alma gêmea, tem uma condição extraordinária, é ter um amigo, é ter um amigo.
Quem nesse mundo, há de ficar sozinho quando tem um amigo?
Quem aqui há de se sentir solitário quando se é amado por alguém?
E tanta gente vive nesse buraco, nesse aperto de chegar ou não o dia 30 do mês.
Eu disse a minha alma, que eu aceitaria o seu pedido.
Ela me pediu, para amar, encontrar os meus amigos que por aí estão perdidos, que eu falasse com Deus, que eu procurasse fazer o ciclo do mundo, voltar a rodar nos céus novamente.
A verdade é que existe algo no céu, e eu acredito que seja a nossa própria alma. Me disseram que era isso, e que eu mesmo, precisava voltar a enxergar as nuvens.
Assinar:
Comentários (Atom)


