sexta-feira, 3 de maio de 2013

Passado, presente, saudades e nada mais

 Eu caminhei por trilhas perfeitas da imperfeição
 Conheci visões diferentes da cegueira 

 Pisoteei a dor enquanto doíam meus pés  
 Perdi infelizmente minha velha felicidade. 

 Batem as badaladas da hora certa 
 Ainda temos a oportunidade de voltar no tempo 
 E ver tudo passar de novo sem novidade nenhuma
 Sem que possamos tocar o futuro. 

 Sem problemas, conheci a cumplicidade
 Que em lágrimas chorava em meu colo, feliz 
 Sentindo saudades dos tempos em que o corpo colava
 Notando o caminho do passado se fechar. 

 Meus olhos veem também um terceiro que sofre
 No meu coração não caberia mais ninguém 
 Minha aura libera felicidade  
 Mas ela tem que sentir um amor incontrolável. 

 Sinto aqui uma brisa, um olhar profundo, que seca minha alma
 Vem de lá um abraço errôneo, porem quente
 E deste lado alguém me foge os braços, eu enxergo 
 Vivo vendo coisas bonitas, onde os ventos parecem estar mortos.

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