Abraços desanimados, crenças fora da fé, esperanças em vão, é assim que tudo se deu na percepção final do enredo de um texto que eu ajudei a criar, eu não gosto de finais tristes. Não saiu como eu planejei, mas... Como eu não percebi pra que lado estaria indo meu texto e simplesmente não... Apaguei as coisas ruins... Por que eu não apaguei o que não concordava?
Controle.
Achei que estava sempre sobre o controle de tudo, por que eu achei isso?
Porque achava que estava fazendo o certo, o melhor. Pra quem?
Pra tudo que eu sempre decidi que seria certo... Mas as vezes as pessoas querem errar, e pra que?
Pra aprender e evoluir, e não errar mais. Ou escolher continuar errando.
Talvez o céu abra azul, talvez a poesia se torne uma benção, talvez ela amaldiçoe também, mas me parece que um sorriso de faz de conta pode ser um sorriso de faço contas... Maravilhosamente largo e estreito, do jeito que eu preciso, um sorriso cuidador, administrador. E eu vou com calma, para que eu possa ter certeza de que estou comandando somente os meus passos.
Os caminhos se separam até que enfim, e eu novamente posso dizer que estou perto de concluir que liberdade é poder dizer que dois mais dois são quatro - Winston (Orwell, 1984).
Eu não sabia que eu estava perdido, mas enfim poderei me encontrar.
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