quinta-feira, 28 de junho de 2012
A estrada para o paraíso
"Tum, Tum" Faz-se ouvir as ultimas batidas
Em meio a conflituosas sensações, a que se destaca é o desespero
Os seus olhos sem foco olham a escuridão, e já não encontram mais sentido
Seus membros já não mais obedecem, e nem querem obedecer.
Naquele acidente, corpos se fazem em volta dele
Sua amada quase que colada a ti, chora
Foi um homem e tanto, rapaz saudável de olhos azuis
Mesmo com muitas dificuldades, ergue-se na vida, despertando a ira de inimigos.
Porém à ele, nada mais valeria
Sua fé o levaria para aquele lugar
Estava agora em pé, em uma longa estrada que mais parecia uma floresta
Cheia de sons e de vida, era linda, "Ah, como é linda esta trilha".
Lá, as nuvens balbuciavam suas visões umas as outras
E as árvores dançavam enquanto cantavam
O som lírico vinha desta vez dos lindos pássaros
E uma voz grave e potente te chamava à companhia, enquanto ele sorridente dizia "Ah, como é lindo este lugar."
E desta vez, em meio a uma perfeita harmonia de sentimentos, a que se destacava era a felicidade.
O homem bate as mãos e dança, correndo e pulando por aquele caminho feliz, de diversas cores
Verde, azul, vermelho das rosas, amarelo dos animais e até seu cão Tobby estava lá.
Como ele estava feliz em vê-lo, tudo era sorriso, tudo era felicidade, tudo era tão bom, e não havia dor, e não havia infelicadade.
Um homem alto e bonito, vestido de branco vem lhe encontrar, suas longas barbas brancas chamam a atenção
"Uma escolha terá de fazer, é viver aqui, ou esquecer."
Certamente uma decisão terrível, mas sem preocupação, seu nome alguém chamava, mas não fazia parte dali
Entre viver na felicidade e voltar a viver, a sua decisão era clara, agora que encontrará nunca mais deixaria lhe escapar "Ah, é mais do que eu sonhei, este lugar".
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Deus... e o seu mundinho tão perfeito, tão perfeito, que jamais conseguiremos imaginar tal perfeição!
ResponderExcluirSe concedido a mim um minuto, um vislumbre, não pensaria duas vezes...
O meu lugar... é onde eu tenha desafios a enfrentar!!
Que terrível viver nessas plumas, onde nada, nada... nada de interessante acontece!
Belo texto!!!