Mais uma vez jogo ao vento
Minhas esperanças e minhas crenças permanecem as mesmas
Mostro-te na cara, que agora são treze
Treze problemas diferentes para Treze pessoas diferentes.
Antes eram doze, e já vinha bailar na minha mente a dor continua
Agora que são treze são sorrisos
Dessa vez fica difícil, são olhares
E os ventos batem cada vez menos, tornando quente.
Enigmas, segredos e sem roupa nenhuma
A vontade de puxar o braço do destino e mandar ele obedecer
Quem escreve a história sente a vontade pelos dedos congelar
E o olhar se assusta diante seu próprio corpo.
E agora que são treze?
O desespero é maior, o olhar é mais pecador
E a sabedoria vai se deixando levar
Como a alma que precisa do corpo.
Se fosse do jeito que eu imaginei, o lábio bastaria para o canto
Mas a tágide não permite que olhemos para os lados
E eu chorarei
Porque a alma precisa do corpo, e a alma quer o mesmo, o olhar não mente.
O toque, a fibra, a vontade, o som
Tudo dá-se a entender, que são treze
Treze problemas ou mais que isso vai causar além do sangue esticado pelo futuro
E as lágrimas que irão rolar ao caixão.
A criança sorri quando brinca com o boneco
O menino, sorri quando brinca de lutar
E a menina, sorri quando encontra o olhar
Os homens, sorriem, e depois se deitam, acabaram de se vingar.
Ao ver a chacina feita os pelos da nuca se arrepiam
E sentem na pele o que é o problema
Sorrisos maliciosos que pedem mais sangue, o ferido, pedindo para ser morto
E o assassino, lambe a faca.

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