terça-feira, 25 de setembro de 2012

São Treze Numeros de Sorte



Mais uma vez jogo ao vento 
 Minhas esperanças e minhas crenças permanecem as mesmas 
 Mostro-te na cara, que agora são treze
 Treze problemas diferentes para Treze pessoas diferentes. 

 Antes eram doze, e já vinha bailar na minha mente a dor continua 
 Agora que são treze são sorrisos 
 Dessa vez fica difícil, são olhares 
 E os ventos batem cada vez menos, tornando quente. 
 Enigmas, segredos e sem roupa nenhuma 
 A vontade de puxar o braço do destino e mandar ele obedecer 
 Quem escreve a história sente a vontade pelos dedos congelar 
 E o olhar se assusta diante seu próprio corpo. 
 E agora que são treze? 
 O desespero é maior, o olhar é mais pecador 
 E a sabedoria vai se deixando levar  
 Como a alma que precisa do corpo. 

 Se fosse do jeito que eu imaginei, o lábio bastaria para o canto 
 Mas a tágide não permite que olhemos para os lados 
 E eu chorarei 
 Porque a alma precisa do corpo, e a alma quer o mesmo, o olhar não mente. 

 O toque, a fibra, a vontade, o som  
 Tudo dá-se a entender, que são treze 
 Treze problemas ou mais que isso vai causar além do sangue esticado pelo futuro 
 E as lágrimas que irão rolar ao caixão. 

 A criança sorri quando brinca com o boneco 
 O menino, sorri quando brinca de lutar 
 E a menina, sorri quando encontra o olhar 
 Os homens, sorriem, e depois se deitam, acabaram de se vingar. 

 Ao ver a chacina feita os pelos da nuca se arrepiam 
 E sentem na pele o que é o problema 
 Sorrisos maliciosos que pedem mais sangue, o ferido, pedindo para ser morto
 E o assassino, lambe a faca.  

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