Colocaram um capuz sobre a minha cabeça
Eles querem me prevenir de pensar
Querem eles evitar de me deixar ser algo
Dizem que querem me preservar para que eu não me torne um monstro.
E eu não quero saber de capuz por cima da minha cabeça
Sou eu, será que não veem mais isso?
Não precisam me deixar jogado dentro de uma dama-de-ferro
Mas me dizem que eu sou um caso especial, e que eu preciso permanecer assim.
Mas quando eu retiro o pó por cima dos ombros eu sou apontado pela rua
Eu sou rejeitado pelos meus irmãos
E meus amigos, estapeiam a minha cara
Eu não sou um monstro, eu não sou igual aos monstros.
Minha mente me culpa, dizendo que eu perdi a sensibilidade
Meu cérebro me joga de lado, falando que eu vou me tornar um carrasco
Não quero me tornar um bebê que precisa ser cuidado
Nesse lugar, eu mais que ninguém sei quais são os caminhos...
Alguns dizem ter milhões de anos, mas não entenderam a voz humana
Muitos deles dizem ser bons e acreditar em Deus, mas não estendem a mão
E nem sacrificam os seus corpos
São esses que me estapeiam a cara e dizem que são os mesmos.
Aonde eu pratico a bondade, me chamam de capitão
Ali, que eu deixo minha alma me chamam de gênio e de guerreiro
Quando eu olho seus rostos, eles sorriem, mas não sei até quando
No final é tudo verdade, eu vou ser preso, novamente naquela velha cela onde os monstros ficam.
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É por isso que eu uso o chapéu de cowboy, ou que eu desejo usar, para proteger minha mente das coisas ruins...
De que adianta falar de felicidades? De que adianta dizer que vai dar tudo certo? Na primeira oportunidade eu sou o primeiro a ser apontado como erro.
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Se quiser pode ir lá correndo e fazer a minha caveira para ele, faça o que quiser. Destrói mais a mim do que a minha imagem. Feliz?

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